Formacao

Wednesday, June 27, 2007

CONFIO EM TI


"Vai uma rapariga com o seu namorado abraçados passeando.

Ela vai com uma mini-saia.

Passa um rapaz e manda um piropo.

A rapariga fica aborrecida, o rapaz sorri para ela.

Ela, admirada pergunta:

- Então achas piada aquele "gajo" provocar?!

Ele responde:

- Ele provocou porque gostou do que viu mas tu estás é comigo. Só tenho que ficar contente por acharem que as pernas da MINHA namorada são bonitas.

Ela pensou o que tinha ouvido, deu-lhe um beijo e continuaram abraçados a passear."


Este acontecimento tem 20 anos. A rapariga tinha 17 anos e esta conversa ela nunca esqueceu para relacionamentos futuros.

Lembrei-me dele por o tema de conversa ontem, na mesa de café ter sido o ciúme.

Quando confiamos em quem caminha ao nosso lado o ciúme é injustificável!!

Numa relação tem que haver confiança para ser saudável.

Quem confia fica feliz por admirarem o seu parceiro, porque é SEU.

Tuesday, June 26, 2007

PRECISO DE UM ABRAÇO

Aquele abraço protector, aconchegante...
Mas tu não estás...
Andas longe de mim

Sabe tão bem ser abraçado!
Mas tu não estás...

Thursday, June 21, 2007

MELRO PRETO


Esta semana tenho observado da minha janela um Melro Preto.

Vem com comida na boca, pousa num cabo de electricidade, chama pela fêmea. Esta chega sem parar, dirige-se para a árvore onde supostamente tem o ninho e ele segue-a.

Sinto-me uma previligiada estar no meu local de trabalho, que por vezes parece uma gaiola, por não poder sair e poder observar a natureza.

Estas aves, estão no seu meio natural, cantam imenso, que acompanho este som como se fosse musica.

Lá está ele, neste preciso momento, na sua árvore a cantar.

Apeteceu-me fazer uma pausa ao trabalho e escrever, lhes prestar uma homenagem!

A natureza é bela e por vezes na nossa vida apressada nem damos conta da sua beleza.

Friday, June 08, 2007

ENCONTROS E DESENCONTROS

Hoje tive uma surpresa. Quando cheguei ao trabalho senti uma enorme alegria ao ver o João.

Conheci o João no Porto quando lá estive acompanhando o meu pai que estava em tratamento.


O João chegou dois dias depois de mim em acompanhamento da mãe que também ia fazer tratamento.


Criamos laços de companheirismo, solidariedade, cumplicidade... estavamos em pé de igualdade, havia um entendimento mutuo.


Há determinadas fases das nossas vidas que só quem ás passa ou está a passar é que pode entender a 100% e era isso que acontecia.


Numa sociedade demasiado apressada e individualista passa-nos ao lado os problemas dos outros. Lamentamos a doença mas por muito que tentemos só quem á vive ou acompanha de tão proximo é que consegue mesmo perceber, e era isso que nos acontecia.


No Porto, havia uma pequena comunidade de "emigrantes" ilhés em tratamento/ acompanhamento a viver longe da familia, amigos, trabalho, de tudo inclusivé da nossa vida, a viver da esperança da cura.


Assim, acabamos por ajustar o nosso dia á dia, fazendo parte do nosso quotidiano essa comunidade.


O João e a D. Maria eram meus vizinhos de quarto na pensão ouviamo-nos mutuamente, rir, falar, conversar e até mesmo o som do duche e da TV.


No restaurante, na varanda da pensão, na rua quando nos cruzavamos conversavamos, por vezes sem dizer nada, outras vezes falando dos nossos medos, dos nossos receios, da evolução do tratamento,...


Entretanto chegou o dia deles regressarem, o tratamento da D. Maria foi mais rápido do que o do meu pai.


Despedimo-nos, dissemos aquele até um dia...


Vivemos na mesma ilha e passado 6 meses do meu regresso, ainda não os tinha encontrado.


No decorrer destes seis meses já encontrei algumas pessoas pertencentes a essa comunidade, inclusivé já me encontrei com o Joaquim e Augusta que lá estiveram e trocamos numero de telefone, tambem companheiros até de alguns passeios.


Infelizmente outros vi a foto no Diário de Noticias na página da necrologia, tendo ficado triste.


No entanto, hoje o João resolveu me visitar, trocar o numero de telemovél, pois afinal também tanto ele como a mãe se lembram de nós e lamentaram não ter ficado com o contacto.


Senti uma alegria enorme por saber que a mãe dele estava bem, afinal o tempo de "emigração" o intervalo que ele fez á vida dele foi compensador!!


Prometemos voltar a falar, a se encontrar.


E espero mesmo que isso aconteça.


Afinal, há tantas pessoas que nos cruzamos na vida, várias vezes até, e que pouco ou nada nos dizem e há aquelas que são amigos e que a vida nos separa.


Valeu o reencontro!!!


PS: utilizei nomes ficticios para estes meus amigos, mas toda a "história" é veridica

Monday, June 04, 2007

ESTAMOS EM CONTENÇÃO ORÇAMENTAL?!!!

Noticia do DIÁRIO DE NOTICIAS de 04/06/2007:


"Governo 'oferece' terreno para viabilizar bombas de gasolina
Propriedade de terrenos anexos às bombas da Boa Nova gerou dúvidas na Câmara do Funchal

Há quem diga que o Governo Regional está com dificuldades financeiras, mas determinadas decisões do executivo presidido por Alberto João Jardim fazem duvidar que tal possibilidade seja real. Afinal de contas, uma Região em contenção orçamental não se pode dar ao luxo de ceder gratuitamente terrenos a uma das maiores empresas petrolíferas do mundo. Ou pode?Parece pouco lógico mas é o que se passou no processo de licenciamento das bombas de gasolina que a Repsol está prestes a colocar em funcionamento na via rápida, na zona do Jardim Botânico. O investimento privado só cumpriria as condições de segurança caso tivesse faixas de aceleração e abrandamento. Acontece que tais faixas foram feitas em cima de terrenos públicos, adquiridos pelo Governo Regional aquando das expropriações para a construção da via rápida. Apesar de ter despendido verbas na compra de tais parcelas, a verdade é que o executivo madeirense não teve qualquer problema em cedê-las gratuitamente à maior petrolífera espanhola. Esta generosidade do Governo não passou despercebida no processo de licenciamento. Os serviços da Câmara Municipal do Funchal, possivelmente incrédulos com tal cedência, ponderaram pedir ao promotor provas de que poderia invadir e ocupar os terrenos públicos. Assim, no final de 2005, a Divisão de Gestão Urbanística enviou uma comunicação ao director da Divisão de Urbanismo da Câmara do Funchal, onde se dizia que "a resolução das questões relacionadas com o uso de propriedade expropriada, e que é do domínio público", dependeria de o "promotor fazer prova de um qualquer tipo de direito que possa exercer sobre o terreno em causa".

SECRETARIA DIZ QUE A "SITUAÇÃOÉ PERFEITAMENTE NORMAL" Quem não teve quaisquer dúvidas no processo foi a Secretaria Regional do Equipamento Social e Transportes, que resolveu dispensar a Repsol de qualquer tipo de compensação pela utilização de terrenos públicos.Confrontado pelo DIÁRIO com esta questão, o referido departamento justificou-se: "A pequena porção de terreno público integrada nas faixas de aceleração e de desaceleração do posto de abastecimento (bermas) continua pertencente [sic] ao domínio público e a ser utilizada por todos os automobilistas que assim o entendam, pelo que não faz qualquer sentido falar em 'compensação pela utilização'". Na mesma resposta, assinada pelo chefe de gabinete do secretário Santos Costa, refere-se que "esta situação é perfeitamente normal em qualquer parte do mundo em postos de abastecimento junto a vias com as características da via rápida", em que "os acessos apresentam sempre uma sobreposição com as bermas da via".
Miguel Fernandes Luís "